quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Sede


texto de Izabel Xarru
imagem de Éder Santos




Isso é porque nem sabem o quanto esperei com uma faca e um quindim na mão.
Agora aliso a seiva: não me conheço.
Coloco um ponto no fio de luz e invento a eletricidade.
Estou a postos, como um beco.
Depois doutrinei três ou quatro frascos de cloro ativo, gemendo.
Nas prateleiras tinha tudo que eu precisava: um aniversário, um enredo, alguns absorventes. Mais que isso: tinha leite sanitário.
E o filho desenha, na placenta, um pai.
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