terça-feira, 30 de junho de 2009

Grazzi

Dejavuzinho.
Eu costumava assobiar em algumas madrugadas.Calma, eu assobiava quando a noite ia virando silêncio, na medida possível entre alguns risos energúmenos alheios.Então, no corredor, assobiava aquilo e aquilo que faria a qualquer tipo de serial killer indiferente, cheia de compaixão.E outra música saltava onde só se assobia onde o corpo é surdo. Carne no canhão do ritmo.Matei e nem fui ao cinema. E eu..cagadinha de Às, ouvindo os ecos:

"Essa nasceu de bunda pra lua essa nasceu de bunda pra lua"
Limpinha a poltrona, Ó..
Agora soquem nos cus.

Um comentário:

  1. "Sempre o teu rosto
    Nos meus espelhos,
    Teus cães de caça
    Nos meus joelhos
    E um perfume
    Que me mata de ciúme.

    Sacerdotisa atormentada
    Por ficar ao teu lado
    Eu estou possuído
    Eu estou condenado.

    Mulher perversa,
    Não interessa
    Que eu enlouqueça nos teus pés
    Entre as pulseiras e os anéis.

    Meu doce vício,
    Meu suicídio.

    Martírio e idílio em cada vez
    Lua da minha insensatez
    Vinho da minha embriaguez."


    MB

    ResponderExcluir